Uso da genética Angus no cruzamento com zebuínos é destaque no Top Fertilidade

A utilização da genética Angus no cruzamento com animais zebuínos para a produção de carne de qualidade foi um dos temas abordados no Top Fertilidade, evento promovido pela Zebu Fértil em Campo Grande (MS). Gerente de Fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, destacou os atributos conferidos pela Angus em exemplares meio-sangue, bem como explorou a evolução da raça e os principais projetos encabeçados pela entidade em prol do melhoramento dos rebanhos brasileiros. A iniciativa, que ocorreu nesta quinta e sexta-feira (30 e 31/3), reuniu grande público em palestras com especialistas de diversas áreas do setor.

Segundo Pivato, com características inerentes como fertilidade, habilidade materna, qualidade de carne, facilidade de parto, variedade genética e precocidade, a raça Angus vem consolidando-se cada vez mais como uma ferramenta de produção em diferentes localidades do país. “Não é por acaso que hoje a Angus está presente nas 27 unidades da federação. E estamos trabalhando em projetos, como a Prova de Eficiência Alimentar (PEA) e a mensuração da emissão de gás metano, para termos uma genética nacional ainda mais aprimorada”, reforça. Em sua palestra, ele abordou o Angus brasileiro.

Genética essa destacada por Ney Conti, da Zebu Fértil. Para ele, a Angus desempenha um papel fundamental no sentido de evidenciar a qualidade dos animais frutos da seleção das cabanhas brasileiras. “Nós temos o que eu considero o melhor Angus do Brasil. Para o cruzamento industrial, de longe o nosso Angus é o melhor, porque ele nasceu no país, tem uma capacidade de gerar animais superiores e adaptados maior do que a daqueles produzidos em sistema americano. O melhor para a gente está aqui”, afirma. Conti destaca ainda que a Angus enriqueceu o evento com atualização sobre as novas ações de trabalho da entidade e com informações sobre como a raça pode contribuir cada vez mais com a pecuária no Brasil Central, produzindo de forma mais eficiente, sustentável e com custo mais baixo.

Crédito: Gabriel Olivera