Amor pela pecuária que vem de casa

Como já diz o ditado popular: “a fruta não cai longe do pé”. Filha do produtor e funcionário público aposentado Pedro Joel Silva da Silva e da professora Ângela Mari Silveira da Silva (que apesar de ter sido criada na cidade, é apaixonada pelo campo), Carolina Silveira da Silva, 29 anos, é a prova disso. Há pouco mais de um ano, a jovem tem, diariamente, a possibilidade de contribuir com a expansão da pecuária nacional através de seu trabalho junto a uma das maiores raças do país: a Angus. Atualmente, Carolina é Assistente de Fomento da Associação Brasileira de Angus e uma das responsáveis pelo registro genealógico da raça Ultrablack. “Trabalhar na Angus é uma oportunidade tanto de crescimento pessoal como profissional”, afirma.

Formada em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carolina teve seu primeiro contato com a Associação durante o Teste de Eficiência Alimentar promovido pela Angus em parceria com a universidade em 2018. Na época, ela cursava seu mestrado em Zootecnia pela Ufrgs na área de sistemas de produção de ruminantes. No local onde a prova era realizada, a jovem teve um dos seus momentos mais marcantes com a raça. Responsável por acompanhar o desempenho dos animais e alimentá-los, acabava tendo uma relação bastante próxima com eles. Dois deles foram tão especiais que ficaram marcados na memória e em registros do celular. “O touro da Cia Azul, brinco 4228, era um animal extremamente dócil. Eu entrava no potreiro, fazia carinho e abraçava. Ele me enxergava e vinha, parecia que estava pedindo para ir lá acariciar ele. Outro que também era assim era o tatuagem V881 da Estância do Chalé”, lembra, ressaltando que o temperamento dócil dos exemplares é uma das características de destaque da raça Angus.

Atualmente, ser uma das responsáveis pelo registro genealógico da Ultrablack, raça resultado do cruzamento entre animais Angus e Brangus, é um dos maiores desafios para Carolina. Isso porque, a raça está dando os primeiros passos na formação de sua base genética no país. “É isso que torna esse trabalho tão importante e gratificante. A gente precisa ter atenção e cuidado na hora de realizar esses registros, já que é a formação do rebanho dessa raça no Brasil”, destaca. Ver a satisfação dos criadores das raças com o trabalho realizado pela equipe da Associação é uma das maiores conquistas para ela.

Para o futuro, Carolina pretende seguir aprimorando seu conhecimento na pecuária. “Fazer outra graduação ou, quem sabe, um doutorado fora do país”, planeja. Quanto à Angus, segundo ela, “sempre se manterá entre as raças mais importantes do país, seja através do gado puro ou do cruzamento industrial para produção de carne de qualidade”. Já a Ultrablack, de acordo com a jovem, deve crescer, uma vez que surgiu como uma ferramenta para produção de carne de qualidade em regiões de climas mais quentes.

Natural de Porto Alegre (RS), mas criada em Viamão (RS), Carolina tem dois irmãos mais velhos: Pedro Joel Silva da Silva Filho e Diogo Silveira da Silva. Estar com eles e com os pais na fazenda da família, em Viamão, é um dos momentos favoritos da jovem. “Lá é onde eu encontro a minha paz e recarrego as minhas baterias. Minha família é a minha base. São meus maiores apoiadores e incentivadores”, diz. Quando não pode estar na propriedade, Carolina gosta de cuidar da horta em sua casa, onde mora com as cadelas Zoe, uma Border Collie, e Luna, uma Australian, além de ler um bom livro tomando um chá.

Direto ao ponto
Nome: Carolina Silveira da Silva
Idade: 29 anos
Formação: Agrônoma pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs)
Cargo: Assistente de Fomento da Angus e responsável pelo registro genealógico da raça Ultrablack
De: Porto Alegre (RS)
Está na Angus desde: 2019
Para você, Angus é… resultado com qualidade.
Prato favorito com Angus? Assado de tiras.

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