Angus é destaque em mais um Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria

Para discutir os rumos da pecuária nacional, o Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria deste ano reuniu mais de mil pessoas entre os dias 17 e 20 de abril, na cidade de Ribeirão Preto (SP). Na quarta-feira (18/4), o churrasqueiro Bruno Panhoca preparou 100 quilos de brisket Angus Minerva Prime para os participantes, que em apenas uma hora degustaram e teceram diversos elogios. Durante toda a semana, as atividades ocorreram em salão do Shopping Ribeirão Preto.

Esta foi a primeira vez que um pit de defumação foi colocado dentro do shopping. Foram 12 horas de preparo até chegar no ponto certo da carne, que exige paciência e temperaturas certeiras. “Foi o grande momento.”, conta Panhoca. O churrasqueiro ainda destaca a certeza sobre a excelência da carne Angus. “Trabalhar com uma carne de qualidade, com procedência e com potencial de marmoreio, maciez e sabor, é fundamental pra nossa atividade”, afirma. Assim, o público composto por nomes ligados à pecuária nacional pode conhecer e “prestar atenção em um jeito novo de consumir carne”, diz Panhoca.

A ação foi proveitosa tanto para a Angus quanto para a empresa, avalia o diretor de marketing da Scot Consultaria, Marco Túlio Habib Silva. “Eu não esperava que fosse repercutir tanto”, afirma, referindo-se à reação do público. Para Silva, os 10 anos de parceria estão se estreitando cada vez mais, consequência do sucesso contínuo dos eventos.

Velocidade de terminação é tema de palestra

Na quinta-feira (19/4), o vice-presidente de marketing da Associação Brasileira de Angus, Felipe Moura, ministrou a palestra “Bezerro de qualidade, terminação de velocidade”, que abordou a importância de adquirir animais que ganhem peso rapidamente para obter sucesso no ciclo de recria das propriedades. Moura apresentou dados de benefícios que a raça Angus vem ganhando por seu padrão fenotípico e racial. “Os animais Angus e Red Angus têm mostrado valorização”, afirmou.

Nesse sentido, o vice-presidente chamou a atenção para o comportamento “emocional” que o comprador tem na hora de adquirir animais para criar em seus rebanhos. Na ocasião, Moura pontuou esta prática não é aconselhável, uma vez que o produtor precisa basear sua compra em dados técnicos e estudar sua produção, afim de obter melhores resultados finais. Entretanto, segundo ele, esta “máxima” da “compra emocional” aos poucos está sendo quebrada quando os pecuaristas se deparam com animais padronizados, como é o caso da raça Angus.