Genética Angus é caminho da pecuária do futuro

Foto: Carolina Jardine

O gerente de fomento da Angus, Mateus Pivato, ministra primeira palestra do do circuito Touro Angus Registrado, na noite desta terça-feira (8/8), no Sindicato Rural de Rio Grande. Foto: Carolina Jardine

A expansão da produção agrícola nos campos gaúchos e a escassez de recursos naturais exigirão da pecuária do futuro alta eficiência e rentabilidade. O caminho para um sistema enxuto e altamente lucrativo está em melhoramento genético e na escolha adequada de reprodutores de excelência adaptados à realidade de cada propriedade. A posição foi defendida pelo médico veterinário e gerente de fomento da Angus, Mateus Pivato, durante a primeira palestra do circuito Touro Angus Registrado, na noite desta terça-feira (8/8), no Sindicato Rural de Rio Grande. A agenda segue nesta quarta-feira (9/8) em Bagé e na quinta-feira (10/8) em Santana do Livramento. “Vamos ter que produzir com menos água, menor terra e menos mão de obra”, frisou ele a uma plateia de cerca de 60 criadores da Metade Sul do Estado.

Organizado pela associação em conjunto com o Núcleo Sudeste de Criadores de Angus e Sindicato Rural de Rio Grande, o evento contou com expoentes da pecuária gaúcha, como o criador Genuíno Ferreira, da Fazenda Calafate, de Rio Grande. Com 96 anos, ele tem mais de 60 anos dedicados à criação de Angus aliada à produção de grãos. Atento à apresentação, ele parabenizou o presidente do Sindicato Rural de Rio Grande, Ronaldo Zechlinski, pela reunião e garantiu: irá levar os conhecimentos para a propriedade, onde produz terneiros Angus. “É um exemplo de vida”, resumiu Zechlinski , referindo-se ao amigo. O presidente do Núcleo Sudeste de Criadores de Angus, Luiz Renato Reis, também participou do evento que teve degustação de cortes Angus preparados com esmero pelo assador Pedro Zechlinski.

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Ainda durante a apresentação técnica, Pivato destacou as características que fazem da Angus uma raça de ponta em rentabilidade, como facilidade de parto, habilidade materna, precocidade, fertilidade e qualidade de carne. Contudo, alertou que a escolha do melhor touro registrado deve levar em conta peculiaridades de cada propriedade. “Quando falamos em touro, temos que ter em mente duas coisas: sistema de produção e objetivo do criador”. Em defesa do uso do Touro Angus Registrado, o médico veterinário lembrou que quem registra seus animais tem controle da produção e seleciona sua genética com foco em produtividade e que quem a utiliza tem garantia de um produto uniforme. “A seleção com o tempo aumenta a o desempenho do rebanho. Touro Angus Registrado é investimento que se paga e traz benefícios para todos os planteis”, ressaltou, mostrando tabelas que comprovam o retorno de aplicar em genética de alta qualidade.

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