Carne Angus cresce 27% e aposta em exportações de alto valor agregado
- Dia 09/12/2016

Crédito: Carolina Jardine
O Programa Carne Angus fecha 2016 com crescimento consolidado de 27% e investindo em exportações de cortes gourmet de alto valor agregado. A projeção foi divulgada pelo diretor do Programa Carne Angus, Reynaldo Salvador, durante a assembleia geral realiza nesta quinta-feira (8/12). Entre as metas para o próximo ano também está a ampliação dos abates, que devem fechar 2016 em 500 mil cabeças, e a efetivação de parceria com redes de food service e com restaurantes europeus.
Atualmente, o principal destino das exportações de Angus do Brasil é a Alemanha (57%) e a Arábia Saudita (27%). Além de exportar, a Angus também vem conquistando valorização diferenciada. Nos últimos dois anos, os cortes nobres exportados têm atingido valores médios de US$ 10 mil a US$ 11 mil em média por tonelada, mas, alerta, no mês de novembro passado, alcançamos preços recordes de cortes embarcados por valores de até U$ 19,9 mil por tonelada.
Salvador lembrou que, apesar do ano de desafios na área econômica, os números da carne decolaram. Os abates seguem concentrados no Rio Grande do Sul (41,7%), mas ganharam importância outros oito estados: MS (15,3%), GO (15,13%), SP (12,8%), MT (9,27%), PR (3,37%), SC (1,84%), PA (0,42%), RO (0,09%). “Em um ano de recessão, a pecuária segue com boa liquidez e o programa tem crescimento de 27% no ano. A demanda por carne Angus segue, e chegaremos a 2020 com 1 milhão de cabeças abatidas”
Durante a assembleia, Salvador ainda lembrou que os criadores precisam efetivar cadastro obrigatório na PGA para seguir abatendo na base do Carne Angus. A partir de 1º de janeiro, o cadastro passa a ser obrigatório para pagamento de bonificações e identificação de origem das carcaças.
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