Confinadores buscam precocidade e qualidade

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A precocidade e a excelente conformação de carcaça que caracterizam a raça Angus são os alicerces para o novo produto que os confinadores pretendem produzir no Brasil: uma carcaça de mais qualidade. “O que precisamos hoje no Centro-Oestre, em Goiás e no Mato Grosso, é um animal com o biótipo que a raça Angus tem produzido”, pontuou o gerente executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Bruno Andrade, palestrante do 3º Congresso Brasileiro de Angus. Com o aumento dos custos de produção, acrescenta ele, os pecuaristas estão procurando cruzamentos que permitam terminação antecipada mas que também rendam carcaças pesadas, o que garante lucratividade. “A genética Angus tem auxiliado muito nesse sentido. O animal precoce Angus é o que se precisa”, completou, lembrando, contudo, que quando se fala em qualidade, há vários fatores envolvidos além da raça.

Andrade pontuou que 60% das propriedades incluídas na Lista Trace, que reúne as fazendas habilitadas para exportação à Europa, operam com sistema intensivo. Entre as vantagens do confinamento, citou o encurtamento do tempo de produção, um maior controle da produção e o melhor uso da terra em um momento de alto custo e de expansão da integração lavoura pecuária, um movimento que vem crescendo entre os associados da Assocon.

A maior parte dos confinamentos ligados à Assocon são carcaterizadas por pequenos estabelecimentos. Atualmente, 93% dos confinamentos respodem por 50% dos animais abatidos. A outra metade está na mão de 7% dos criadores.

 

Crédito Foto: Olga Silva

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