EUA realiza pesquisa sobre genética Angus em marcas certificadas no país

Segundo recente levantamento realizado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o requerimento inicial para mais de 80 marcas de carne bovina certificadas pelo país atestarem a qualidade é possuir, pelo menos, certo grau de sangue da raça Angus na composição. “Isso prova que a genética Angus é tendência mundial no que diz respeito a produção de carne de qualidade”, avalia Reynaldo Salvador, diretor do Programa Carne Angus Certificada da Associação Brasileira de Angus.

Porém, devido à fragmentação da indústria bovina americana, a captura de dados mais concretos sobre o número de animais Angus na cadeia de fornecimento de carne dos Estados Unidos, ou com algum grau sanguíneo da raça, de acordo com o analista do CattleFax, Lance Zimmerman, fica na mão dos frigoríficos. No entanto, é sabido que a genética Angus é usada mundialmente para agregar qualidade à carne. “Quanto maior o grau desta genética na carcaça do animal, mais sabor, mais marmoreio e mais suculência a carne terá”, pontuou Salvador.

No Brasil, a Associação Brasileira de Angus mantém desde 2003 o Programa Carne Angus Certificada, para garantir a qualidade da produção da carne da raça. O selo de certificação da entidade garante aos consumidores, e demais elos da cadeia, elevados padrões de qualidade e a identifica os produtos produzidos exclusivamente a partir de animais Angus e cruza Angus. Atualmente, a certificação da associação está presente em 14 plantas frigoríficas nos estados do RS, PR, MS, MT, GO e SP, com técnicos treinados que realizam um processo de certificação em padrões internacionais para atestar a qualidade da carne produzida com genética Angus.

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